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CDB: entenda um dos investimentos mais comuns do Brasil

18 de dezembro de 2025
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Poucos investimentos aparecem com tanta frequência nas carteiras brasileiras quanto o Certificado de Depósito Bancário (CDB). Em um cenário de juros elevados e maior atenção à preservação de capital, investidores buscam produtos que combinem previsibilidade, clareza e controle de risco. Nesse contexto, o CDB se consolida como uma das principais escolhas dentro da renda fixa, especialmente para quem deseja entender a relação entre prazo, rentabilidade e segurança. Portanto, compreender como esse investimento funciona se torna parte essencial de decisões financeiras mais conscientes. 


O que é CDB

Primeiramente, o CDB consiste em um título de renda fixa emitido por bancos. Nesse modelo, o investidor empresta recursos à instituição financeira por um período determinado. Em troca, o banco paga juros ao final do prazo ou de forma periódica, conforme as condições do título. Além disso, o Banco Central do Brasil regula esse instrumento, o que garante padronização e transparência no mercado. Dessa forma, o CDB funciona como uma das principais formas de captação de recursos para o sistema bancário brasileiro. Assim, o investidor assume o papel de credor da instituição emissora.


Como funciona um investimento em CDB

O funcionamento do CDB segue regras simples e objetivas. O investidor aplica um valor inicial e escolhe um título com taxa de rentabilidade, prazo e condições previamente definidas. Durante o período contratado, o banco utiliza esses recursos em suas operações. Ao final do prazo, o banco devolve o valor investido acrescido dos juros acordados. Dessa maneira, o CDB oferece previsibilidade, desde que o investidor mantenha o título até o vencimento. Assim, o retorno depende diretamente da taxa contratada e do tempo de aplicação.


Tipos de CDB quanto à rentabilidade

Além disso, o mercado oferece diferentes tipos de CDB, classificados principalmente pela forma de remuneração. Dessa maneira, cada modelo apresenta características específicas e reage de forma distinta ao cenário econômico.


  • CDB prefixado: Nesse tipo, o investidor conhece a taxa de juros no momento da aplicação. Assim, o CDB prefixado facilita o planejamento financeiro, pois o rendimento não depende de variações futuras dos indicadores econômicos.


  • CDB pós-fixado: Já no CDB pós-fixado, a rentabilidade acompanha um indicador, geralmente o CDI. Dessa forma, o retorno reflete as variações da taxa básica de juros ao longo do período de investimento.


  • CDB híbrido: Por fim, o CDB híbrido combina uma taxa fixa com a variação da inflação, normalmente medida pelo IPCA. Assim, esse modelo busca preservar o poder de compra do capital ao longo do tempo.


Portanto, cada tipo atende objetivos distintos e exige avaliação cuidadosa do prazo, da taxa e do contexto econômico.


Prazo, liquidez e carência no CDB

O investidor precisa observar atentamente as condições de prazo e liquidez. Alguns CDBs oferecem liquidez diária, permitindo o resgate a qualquer momento após a aplicação. Outros exigem que o investidor mantenha o capital até o vencimento, sem possibilidade de saque antecipado. Além disso, muitos títulos impõem período de carência, durante o qual o resgate não ocorre. Vale destacar que as regras de liquidez e carência variam conforme o banco emissor e as condições contratadas no momento da aplicação. Portanto, a escolha deve considerar o horizonte de investimento e a necessidade de acesso ao dinheiro. Assim, prazo e liquidez influenciam diretamente a estratégia financeira.


Tributação e proteção do FGC

Nesse sentido, a tributação representa um ponto relevante na análise. O Imposto de Renda incide sobre os rendimentos e segue a tabela regressiva definida pela Receita Federal, com alíquotas menores para prazos mais longos. Além disso, o investidor fica isento de IOF após 30 dias de aplicação. Outro fator importante envolve a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que cobre até R$ 250 mil por CPF e por instituição, conforme regras oficiais. Dessa maneira, o CDB oferece uma camada adicional de segurança para o investidor.


Para qual perfil de investidor o CDB faz sentido

Portanto, o CDB atende principalmente investidores que buscam previsibilidade e menor exposição ao risco. O produto costuma fazer sentido para perfis conservadores e moderados, especialmente em estratégias de curto e médio prazo. Além disso, muitos investidores utilizam o CDB como parte da reserva de liquidez ou como componente defensivo da carteira. Assim, ele não representa uma solução universal, mas sim uma ferramenta que cumpre papel específico dentro do planejamento financeiro. Logo, o alinhamento entre produto e objetivo se mostra essencial.


Conclusão

Por fim, o CDB se destaca como um dos instrumentos mais tradicionais da renda fixa brasileira. Apesar disso, o investidor precisa analisar cuidadosamente taxas, prazos, liquidez e tributação antes de aplicar. Dessa maneira, o CDB deixa de ser apenas um produto comum e passa a integrar uma estratégia financeira mais consistente. Assim, compreender o funcionamento desse título permite decisões mais alinhadas ao cenário econômico e aos objetivos individuais. Portanto, informação e planejamento seguem como pilares fundamentais para investir com segurança.


A escolha entre diferentes tipos de CDB exige análise técnica, alinhamento de objetivos e compreensão do cenário econômico. A Minha Gestora apoia investidores na construção de estratégias mais eficientes, sempre com base em informações oficiais e decisões bem fundamentadas. Fale conosco para entender como estruturar sua estratégia.

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